De volta ao capuchinho vermelho. Descobri que existiu um realizador que tinha um fetiche especial por sexualizar esta fábula. Tex Avery realizou uma versão literalmente escaldante do Capuchinho Vermelho (Red Hot Riding Hood), datada de 1943. Foi objecto de censura pela MGM.
No filme, as personagens recusam os desempenhos tradicionais a que estão obrigadas, determinando uma contemporanização da história que passa a envolver uma avó decadente e sexualmente sedenta, capaz de transformar o Lobo Mau em inocente vítima de assédio em último grau.
(Imaginar a snaita da velha, já toda escafiada e com umas badanas até ao joelho, atrás do lobo mau com uns olhos vermelhos raiados de sangue!!!). Este por seu lado, tem um aspecto de bon vivant e lúbrico (com um malho de 30cm) e a própria Capuchinho Vermelho é encontrada num Cabaret da cidade, em ambiente de glamour e sedução - PUTEDO -.

Componente sexuada que a versão não transgressiva da história teimou sempre em apagar.

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