Tudo "on fire"

Está tudo "on fire" no Norte de África e Médio-Oriente (árabe).

Senão vejamos, começamos pela situação tunisina, um foi à vida e lá se contagiou à Argélia mas foi o Egipto (lamento mas ainda não aderi ao acordo - não é por ser contra, é mesmo por preguiça), que apanhou as primeiras ondas de choque e deu no que deu. De há uma semana a esta parte começamos a ver opositores do governo da Líbia, que saíram esta quarta-feira à rua para exigir a demissão do primeiro-ministro (Atenção que não foi para pedir o afastamento do Kadhafi). Na imprensa corria a ideia estúpida que seria o Irão a apoiar na sombra estes incidentes mas com 3 palmos de testa se percebe que a mão a trabalhar ali é outra, pois esses desde 2009 que andam com uma bomba relógio interna....mais uma vez ontem, se manifestaram contra Mahmoud Ahmadinejad (foi porrada forte e feio, para não variar e prenderam domiciliarmente os líderes da oposição - no parlamento já lhes pediam pena de morte...enfim..... e agora começam a haver ondas também no Bahrein e especialmente no Iémen, onde o regime ditatorial de há 30 anos começa a ser posto em causa. Associado a isto ainda temos as questões separatistas no Sudão e a incidência cada vez maior dos xiitas no iraque.

Na minha singela opinião nada disto pode ser dissociado e julgo que existe um nível de concertação nisto tudo. O tempo dirá se realmente tinha razão ou não, mas fora esta "teoria de conspiração", temos de reconhecer que algo de estranho há!!! A "disclosure" do Wikileaks veio demonstrar como é feita realmente a política de favores internacionais e o peso que a mentira / omissão tem, na gestão que os governos fazem no nosso dia-a-dia.

Esta é uma altura de mudanças de paradigmas sociais e políticos mas acima de tudo económicos e isto, podemos constatar nestas movimentações!

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