Sindicatos
Se houve coisa que nunca percebi foi a ligação entre os sindicatos e o PCP...isto até ter estudado todo o fenómeno do 25 de Abril (seja o antes, seja o depois).
A partir desse momento tudo ficou claro e não quero com este post denegrir a imagem dos sindicatos, porque isso já eles conseguir fazer muito bem a eles próprios!!
Henrique Raposo, no seu blog do expresso, colocou um post do qual transcrevo uma parte:
"(...) I. O sindicalismo português - provavelmente o mais retrógrado da Europa - é uma máquina de criar ficções. Os nossos sindicalistas conseguem viver no reino fantasioso dos "direitos adquiridos", sem prestar a mínimo atenção à realidade internacional e à realidade de Portugal. Os factos continuam reaccionários para este gente que não quer sair de 1976.
II. Quando se ouve as declarações dos sindicatos, seja dos pilotos da TAP, seja da função pública em geral, a primeira reacção é esta: "mas onde é que esta gente pensa que vive? Na lua?". Fazem declarações e exigências como se não estivessem aqui e agora, no Portugal de 2010. Vivem na terra mágica dos "direitos adquiridos", esse lugar mágico que está acima do bem e do mal.
III. A função pública é rainha deste comportamento amoral. Fizeram uma greve geral, e agora já estão a planear outra. Perante isto, só me apetece dizer uma coisa: o país inteiro é que devia fazer uma greve contra a função pública. Quando vamos aos serviços, somos mal atentidos por gente sempre mal-disposta. Gente que, devido aos "direitos adquiridos", não pode ser despedida, mesmo quando não serve para nada. Estamos reféns, como dizia João Vieira Pereira, do facto de não podermos despedir funcionários públicos. Além disso, os sindicatos apenas lutam pelo aumento pornográfico dos salários. Nunca se vê um esforço, da parte destes sindicatos, no sentido de ajudarem num plano de redução da despesa pública. (...)"
Estou totalmente de acordo, especialmente com a última parte em que refere que NUNCA se ve, viu ou verá um esforço dos sindicatos em melhorar o que quer que seja.
Está na altura de mudarmos o paradigma de funcionamento dos parceiros sociais. Estes senhores são os mesmos à 30 anos...a maior parte deles é sindicalista profssional que não exerce a função que representa há décadas! Os sindicatos são demasiado importantes para serem levados por "velhos do restelo" e é contra isso que me insurjo. Isso e o facto dos dirigentes sindicais serem filiados no PCP ou permitirem nas suas direcções filiados deles (ou de qualquer outro partido, já que falo nisto). Deviam-se mudar as regras de eleição dos corpos dirigentes dos sindicatos, obrigando a que todos os elementos do mesmo não possam exercer funções partidárias ou estarem ligados a partidos ou até a terem filiações.
É a única forma de credibilizar a função, o sindicato e a profissão que representa!
É a única forma de mostrar que só está ali para lutar pelos direitos dos trabalhadores e por absolutamente mais nada (sem qualquer agenda escondida ou influência política de entidades exógenas).
Ao mudar a forma de comportamento dos sindicatos conseguimos respeitar todos os que lutaram antes de nós e que se sacrificaram (alguns com a própria vida) para que os trabalhadores hoje em dia tenham direitos.
Seria extremamente engraçado se ao invés de serem os trabalhadores a fazerem greve, fossem os patrões...durante um mês inteiro declarassem que por não concordarem com o comportamento dos empregados viam-se no direito (sim, porque apesar de tudo eles também são trabalhadores com direitos e obrigações) de fazer greve à decisão. Julgo que seria inédito no mundo, mas lá que seria muito interessante, lá isso seria!!
A partir desse momento tudo ficou claro e não quero com este post denegrir a imagem dos sindicatos, porque isso já eles conseguir fazer muito bem a eles próprios!!
Henrique Raposo, no seu blog do expresso, colocou um post do qual transcrevo uma parte:
"(...) I. O sindicalismo português - provavelmente o mais retrógrado da Europa - é uma máquina de criar ficções. Os nossos sindicalistas conseguem viver no reino fantasioso dos "direitos adquiridos", sem prestar a mínimo atenção à realidade internacional e à realidade de Portugal. Os factos continuam reaccionários para este gente que não quer sair de 1976.
II. Quando se ouve as declarações dos sindicatos, seja dos pilotos da TAP, seja da função pública em geral, a primeira reacção é esta: "mas onde é que esta gente pensa que vive? Na lua?". Fazem declarações e exigências como se não estivessem aqui e agora, no Portugal de 2010. Vivem na terra mágica dos "direitos adquiridos", esse lugar mágico que está acima do bem e do mal.
III. A função pública é rainha deste comportamento amoral. Fizeram uma greve geral, e agora já estão a planear outra. Perante isto, só me apetece dizer uma coisa: o país inteiro é que devia fazer uma greve contra a função pública. Quando vamos aos serviços, somos mal atentidos por gente sempre mal-disposta. Gente que, devido aos "direitos adquiridos", não pode ser despedida, mesmo quando não serve para nada. Estamos reféns, como dizia João Vieira Pereira, do facto de não podermos despedir funcionários públicos. Além disso, os sindicatos apenas lutam pelo aumento pornográfico dos salários. Nunca se vê um esforço, da parte destes sindicatos, no sentido de ajudarem num plano de redução da despesa pública. (...)"
Estou totalmente de acordo, especialmente com a última parte em que refere que NUNCA se ve, viu ou verá um esforço dos sindicatos em melhorar o que quer que seja.
Está na altura de mudarmos o paradigma de funcionamento dos parceiros sociais. Estes senhores são os mesmos à 30 anos...a maior parte deles é sindicalista profssional que não exerce a função que representa há décadas! Os sindicatos são demasiado importantes para serem levados por "velhos do restelo" e é contra isso que me insurjo. Isso e o facto dos dirigentes sindicais serem filiados no PCP ou permitirem nas suas direcções filiados deles (ou de qualquer outro partido, já que falo nisto). Deviam-se mudar as regras de eleição dos corpos dirigentes dos sindicatos, obrigando a que todos os elementos do mesmo não possam exercer funções partidárias ou estarem ligados a partidos ou até a terem filiações.
É a única forma de credibilizar a função, o sindicato e a profissão que representa!
É a única forma de mostrar que só está ali para lutar pelos direitos dos trabalhadores e por absolutamente mais nada (sem qualquer agenda escondida ou influência política de entidades exógenas).
Ao mudar a forma de comportamento dos sindicatos conseguimos respeitar todos os que lutaram antes de nós e que se sacrificaram (alguns com a própria vida) para que os trabalhadores hoje em dia tenham direitos.
Seria extremamente engraçado se ao invés de serem os trabalhadores a fazerem greve, fossem os patrões...durante um mês inteiro declarassem que por não concordarem com o comportamento dos empregados viam-se no direito (sim, porque apesar de tudo eles também são trabalhadores com direitos e obrigações) de fazer greve à decisão. Julgo que seria inédito no mundo, mas lá que seria muito interessante, lá isso seria!!
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