Nada (acho eu!!!)
Epá, por total falta de assunto ou apetência para escrever sobre qualquer assunto que por ora esteja na moda faço um post para falar de....nada!
Podia deixar isto em branco, mas assim era um nada completo. Desta maneira fica um nada com conteúdo, mas se assim é passa a ser alguma coisa e já não lhe posso chamar nada porque deixou de o ser. Mas assim como é que alguma coisa que fala sobre nada pode ser considerada alguma coisa? e caso possa, o quê? Se fala sobre nada, então fala sobre alguma coisa, mesmo que seja sobre nada ou então ao falar sobre nada, torna-se ele próprio no nada!
hummm.......o que pode resolver esta temática é definir o que é o nada! Se o nada é definido como a ausência de qualquer coisa, então ao falar sobre a ausência de qualquer coisa já estou a falar de qualquer coisa, nem que seja da sua própria ausência, no fundo matéria e anti-matéria
xiii que isto já vai na física, toca a focar no assunto em mãos...ou seja nada..por isso vamos lá ver quem falou disto (filosoficamente, para evitar caminhar por outras ciências sociais):
- Kant referia o nada como um "pseudoproblema", uma falsa questão.
- Sartre por oposição trata o nada na perspectiva inversa - Ser - que é o existir de algo.
- Heidegger que faz a pergunta fundamental "por que existe o ser e não o nada?" (ou "por que existe afinal ente e não antes nada?")
Afinal ao escrever sobre nada e pensar que seria um tópico exactamente sobre isso acabo por falar sobre.....pera aí que já me perdi, isto afinal era sobre o quê?? ahh nada...já me encontrei!
Longe de mim colocar-me sequer ao nível de discípulos dos ilustres nomes que acima referenciei e que sobre esta temática escreveram verdadeiros tratados e sobre os quais se estabeleceram verdadeiras doutrinas, mas é interessante ver que afinal o nada sempre fascinou a humanidade. É uma temática que inclusivamente, define a nossa própria existência, pois a teoria do big bang surgiu desta dúvida existencial e daí ser impossível separar análises das várias ciências sobre o nada!
Se por um lado a física e a matemática a podem definir, só pelo facto de já ter uma definição passa a ser qualquer coisa e assim para a filosofia se já é qualquer coisa então deixa de poder ser nada. Por outro lado a economia nem sequer encontra justificação para abordar o nada e a ela junta-se o direito, a medicina e quase tudo o resto, pois se não é mesurável, visível ou palpável então não é diagnosticável ou passível de constar em tabelas! Assim sendo porque é que o nada consegue ser definido pela matemática e não tem qualquer aplicabilidade nas outras ciências? Se calhar é porque não é uma variável que defina as coisas mas porque é o fim em si...tudo veio do nada e para lá voltará - hã....com esta consegui meter aqui a análise religiosa!! - pois tá claro que com isto a fé também não sabe lidar, apesar de ser no nada que as religiões ganham a sua força! É através dele que exploram a fragilidade da mente humana em saber lidar com o nada e nos "fidelizam"...a génese das religiões é o Nada!!
Parece paradoxal mas não é! Bem vistas as coisas como é que a religião cristã ganhou adeptos? com a promessa da ressurreição, caso contrário não tinha sido mais que uma degeneração geograficamente restrita do judaísmo. Com esta ideia em mente observamos o mundo contemporâneo e vemos que o descrédito do cristianismo está a ser aproveitado pelo Islamismo, pois a ressurreição é algo que não se comprova e o eles "tratarem melhor as nossas almas na outra vida, com abundância e amor com fartura" tem ganho "almas" ao Cristianismo. No fundo todos eles aproveitam a nossa incapacidade de lidar com o nada, pelo que a atitude inteligente é abordar o nada como parte da nossa própria existência.
É um conceito abstracto, mas também o são o Amor, Fé, a esperança, etc...etc...etc... por isso, se aceitamos estes (por serem considerados sentimentos positivos) então também podemos aceitar o nada...nem que seja como algo libertador (se bem que esta ideia implica a necessidade de nos libertarmos de algo, o que nem sempre se aplica), mas voltando ao tema, o Nada tem um papel fundamental nas nossas vidas, apesar de não servir para nada....esta expressão é tramada, afinal o nada serve para alguma coisa, por isso já não posso dizer que o nada não serve para nada, ou até que algo não serve para nada, visto estar a afirmar a utilidade do próprio nada....(voltando)....serve para nos empurrar continuamente em frente, como uma "força imparável".
Isto para nada tem muita coisa...acho que vou ficar por aqui! Não escrevo mais Nada!!! :)
Podia deixar isto em branco, mas assim era um nada completo. Desta maneira fica um nada com conteúdo, mas se assim é passa a ser alguma coisa e já não lhe posso chamar nada porque deixou de o ser. Mas assim como é que alguma coisa que fala sobre nada pode ser considerada alguma coisa? e caso possa, o quê? Se fala sobre nada, então fala sobre alguma coisa, mesmo que seja sobre nada ou então ao falar sobre nada, torna-se ele próprio no nada!
hummm.......o que pode resolver esta temática é definir o que é o nada! Se o nada é definido como a ausência de qualquer coisa, então ao falar sobre a ausência de qualquer coisa já estou a falar de qualquer coisa, nem que seja da sua própria ausência, no fundo matéria e anti-matéria
xiii que isto já vai na física, toca a focar no assunto em mãos...ou seja nada..por isso vamos lá ver quem falou disto (filosoficamente, para evitar caminhar por outras ciências sociais):
- Kant referia o nada como um "pseudoproblema", uma falsa questão.
- Sartre por oposição trata o nada na perspectiva inversa - Ser - que é o existir de algo.
- Heidegger que faz a pergunta fundamental "por que existe o ser e não o nada?" (ou "por que existe afinal ente e não antes nada?")
Afinal ao escrever sobre nada e pensar que seria um tópico exactamente sobre isso acabo por falar sobre.....pera aí que já me perdi, isto afinal era sobre o quê?? ahh nada...já me encontrei!
Longe de mim colocar-me sequer ao nível de discípulos dos ilustres nomes que acima referenciei e que sobre esta temática escreveram verdadeiros tratados e sobre os quais se estabeleceram verdadeiras doutrinas, mas é interessante ver que afinal o nada sempre fascinou a humanidade. É uma temática que inclusivamente, define a nossa própria existência, pois a teoria do big bang surgiu desta dúvida existencial e daí ser impossível separar análises das várias ciências sobre o nada!
Se por um lado a física e a matemática a podem definir, só pelo facto de já ter uma definição passa a ser qualquer coisa e assim para a filosofia se já é qualquer coisa então deixa de poder ser nada. Por outro lado a economia nem sequer encontra justificação para abordar o nada e a ela junta-se o direito, a medicina e quase tudo o resto, pois se não é mesurável, visível ou palpável então não é diagnosticável ou passível de constar em tabelas! Assim sendo porque é que o nada consegue ser definido pela matemática e não tem qualquer aplicabilidade nas outras ciências? Se calhar é porque não é uma variável que defina as coisas mas porque é o fim em si...tudo veio do nada e para lá voltará - hã....com esta consegui meter aqui a análise religiosa!! - pois tá claro que com isto a fé também não sabe lidar, apesar de ser no nada que as religiões ganham a sua força! É através dele que exploram a fragilidade da mente humana em saber lidar com o nada e nos "fidelizam"...a génese das religiões é o Nada!!
Parece paradoxal mas não é! Bem vistas as coisas como é que a religião cristã ganhou adeptos? com a promessa da ressurreição, caso contrário não tinha sido mais que uma degeneração geograficamente restrita do judaísmo. Com esta ideia em mente observamos o mundo contemporâneo e vemos que o descrédito do cristianismo está a ser aproveitado pelo Islamismo, pois a ressurreição é algo que não se comprova e o eles "tratarem melhor as nossas almas na outra vida, com abundância e amor com fartura" tem ganho "almas" ao Cristianismo. No fundo todos eles aproveitam a nossa incapacidade de lidar com o nada, pelo que a atitude inteligente é abordar o nada como parte da nossa própria existência.
É um conceito abstracto, mas também o são o Amor, Fé, a esperança, etc...etc...etc... por isso, se aceitamos estes (por serem considerados sentimentos positivos) então também podemos aceitar o nada...nem que seja como algo libertador (se bem que esta ideia implica a necessidade de nos libertarmos de algo, o que nem sempre se aplica), mas voltando ao tema, o Nada tem um papel fundamental nas nossas vidas, apesar de não servir para nada....esta expressão é tramada, afinal o nada serve para alguma coisa, por isso já não posso dizer que o nada não serve para nada, ou até que algo não serve para nada, visto estar a afirmar a utilidade do próprio nada....(voltando)....serve para nos empurrar continuamente em frente, como uma "força imparável".
Isto para nada tem muita coisa...acho que vou ficar por aqui! Não escrevo mais Nada!!! :)
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