"Pequenos" imprevissíveis
Se há algo que me faz ter gosto em viver são aquelas pequeninas coisas do dia-a-dia que o ser humano não consegue prever. Aquelas imprevissibilidades que tornam completamente distintos pequenos pormenores do nosso dia.
Muito de nós estão tão ocupados a querer chegar a um destino de rotina, não sendo aqui importante qual, pode ser o café da manhã, o deixar os miúdos na escola, a mulher no trabalho, que nem reparam nas pequenas diferenças que ocorrem dia para dia nessas mesmas rotinas. Diferenças essas que se estivermos atentos podem trazer alegria ou tristeza para o nosso coração, sendo aqui importante o criarem sentimentos dentro de nós, de não nos deixarem cinzentos emocionalmente. Como o de reparar que a senhora do café tem um perfume novo e sorriso diferente nos olhos, ou que o no caminho para o trabalho há um sem-abrigo "novo" (se calhar está lá há 3 anos mas ainda não nos tínhamos dado ao trabalho de olhar. É como reparar naquela pequena abertura no céu nublado que deixa passar uns quantos raios de sol e é como se Deus espetasse lanças de luz pelas nuvens para trazer o calor do sol ao coração dos homens.
Estas pequenas coisas são aquilo que torna possível descentrarmo-nos de nós próprios e abarcarmos o mundo sem egocentrismo no coração, de realmente tentarmos ver o que nos rodeia e tentarmos perceber se é aqui que gostamos de estar ou se realmente não fazemos parte do "meio envolvente".
Pensava nestas coisas todas no caminho para a empresa, quando de repente fui assolado por uma questão que anulou a minha linha de pensamento como um martelo de um juiz finaliza uma sentença:
- Tu só estás a ver coisas desta maneira porque não te miserabilizaste na tasca e não dormiste só 2 horas, depois de grandes sessões de degredo e roçanço bruto em qualquer antro (leia-se discoteca ou bar) da cidade de lisboa...Pelo menos tentei...como em tempos aúreos nesta tasca onde tinha mais 3 companheiros de degredo em que as sessões de miséria atingiam níveis nunca vistos na escala de MacAllister.
O que há-de um homem fazer?? Um tem a mania que é académico e tal, o outro tornou-se um verdadeiro info-excluído (tipo homem de neandertal) e o outro, olha...desapareceu...pelos vistos ser amigo e não ter nem mamas, nem cona não tem tanto apelo...
Muito de nós estão tão ocupados a querer chegar a um destino de rotina, não sendo aqui importante qual, pode ser o café da manhã, o deixar os miúdos na escola, a mulher no trabalho, que nem reparam nas pequenas diferenças que ocorrem dia para dia nessas mesmas rotinas. Diferenças essas que se estivermos atentos podem trazer alegria ou tristeza para o nosso coração, sendo aqui importante o criarem sentimentos dentro de nós, de não nos deixarem cinzentos emocionalmente. Como o de reparar que a senhora do café tem um perfume novo e sorriso diferente nos olhos, ou que o no caminho para o trabalho há um sem-abrigo "novo" (se calhar está lá há 3 anos mas ainda não nos tínhamos dado ao trabalho de olhar. É como reparar naquela pequena abertura no céu nublado que deixa passar uns quantos raios de sol e é como se Deus espetasse lanças de luz pelas nuvens para trazer o calor do sol ao coração dos homens.
Estas pequenas coisas são aquilo que torna possível descentrarmo-nos de nós próprios e abarcarmos o mundo sem egocentrismo no coração, de realmente tentarmos ver o que nos rodeia e tentarmos perceber se é aqui que gostamos de estar ou se realmente não fazemos parte do "meio envolvente".
Pensava nestas coisas todas no caminho para a empresa, quando de repente fui assolado por uma questão que anulou a minha linha de pensamento como um martelo de um juiz finaliza uma sentença:
- Tu só estás a ver coisas desta maneira porque não te miserabilizaste na tasca e não dormiste só 2 horas, depois de grandes sessões de degredo e roçanço bruto em qualquer antro (leia-se discoteca ou bar) da cidade de lisboa...Pelo menos tentei...como em tempos aúreos nesta tasca onde tinha mais 3 companheiros de degredo em que as sessões de miséria atingiam níveis nunca vistos na escala de MacAllister.
O que há-de um homem fazer?? Um tem a mania que é académico e tal, o outro tornou-se um verdadeiro info-excluído (tipo homem de neandertal) e o outro, olha...desapareceu...pelos vistos ser amigo e não ter nem mamas, nem cona não tem tanto apelo...
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