Mundo Quântico
Deparei-me com uma notícia que mencionava o facto de alguns especialistas em física quântica terem conseguido parar um raio de luz e libertarem-no mais tarde.
Andei a pesquisar e descobri que a notícia saiu na Nature (está também no newsblog deles).
Isto é realmente um grande avanço na forma como podemos ver o mundo. O objectivo da experiência foi "simples", criar um feixo à velocidade da luz (vulgo laser) e depois "arrefecê-lo" numa nuvem ultragelada de cerca de 2 milhões de átomos de sódio. O que isto provoca na realidade é um atraso na transmissão do laser, pois passa da velocidade da luz (300.000 km por segundo) para cerca de 20 Km/hora.
No fundo deixamos de trabalhar com luz e passamos a trabalhar com matéria, que é muito mais estável e fácil de lidar. A tecnologia ópitca passa a ser matéria.
A informação (a amplitude e a fase do sinal luminoso) ficou impressa como um holograma na matéria do condensado (a tal nuvem ultragelada), dando origem a uma cópia absolutamente perfeita da pulsação da luz, mas sob a forma de matéria.
A "onda de matéria", com as características do sinal luminoso, derivou depois para fora do primeiro condensado e juntou-se ao segundo, algumas fracções de milímetros mais longe. Quando esta onda de matéria entrou no segundo condensado ressurgiu dela um raio idêntico ao primeiro.
No fundo o que aconteceu aqui foi pegar numa luz, pará-la e depois emiti-la num qualquer ponto com as mesmas características.
O avanço que está aqui implícito pode revolucionar tecnologicamente o mundo, pois poderemos ter computadores quânticos em que o fotão possa substituir o electrão como vector de informação. Para poder tratar dados quânticos, é necessário construir uma rede. Os fotões da luz podem servir para transmitir a informação quântica e os átomos são ideais para a armazenagem e o tratamento. Isto permite, mais quantidade de informação a uma maior velocidade e com muito menos recursos..
É uma daquelas coisas que só iremos ter noção daqui a uns 10 anos, mas acreditem que isto não só revoluciona o que referi atrás como irá permitir entrar num mundo muito mais fascinante....
Andei a pesquisar e descobri que a notícia saiu na Nature (está também no newsblog deles).
Isto é realmente um grande avanço na forma como podemos ver o mundo. O objectivo da experiência foi "simples", criar um feixo à velocidade da luz (vulgo laser) e depois "arrefecê-lo" numa nuvem ultragelada de cerca de 2 milhões de átomos de sódio. O que isto provoca na realidade é um atraso na transmissão do laser, pois passa da velocidade da luz (300.000 km por segundo) para cerca de 20 Km/hora.
No fundo deixamos de trabalhar com luz e passamos a trabalhar com matéria, que é muito mais estável e fácil de lidar. A tecnologia ópitca passa a ser matéria.
A informação (a amplitude e a fase do sinal luminoso) ficou impressa como um holograma na matéria do condensado (a tal nuvem ultragelada), dando origem a uma cópia absolutamente perfeita da pulsação da luz, mas sob a forma de matéria.
A "onda de matéria", com as características do sinal luminoso, derivou depois para fora do primeiro condensado e juntou-se ao segundo, algumas fracções de milímetros mais longe. Quando esta onda de matéria entrou no segundo condensado ressurgiu dela um raio idêntico ao primeiro.
No fundo o que aconteceu aqui foi pegar numa luz, pará-la e depois emiti-la num qualquer ponto com as mesmas características.
O avanço que está aqui implícito pode revolucionar tecnologicamente o mundo, pois poderemos ter computadores quânticos em que o fotão possa substituir o electrão como vector de informação. Para poder tratar dados quânticos, é necessário construir uma rede. Os fotões da luz podem servir para transmitir a informação quântica e os átomos são ideais para a armazenagem e o tratamento. Isto permite, mais quantidade de informação a uma maior velocidade e com muito menos recursos..
É uma daquelas coisas que só iremos ter noção daqui a uns 10 anos, mas acreditem que isto não só revoluciona o que referi atrás como irá permitir entrar num mundo muito mais fascinante....
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