Confiança

Em economia, uma das primeiras coisas que apreendemos é que a confiança é a base para toda a circulação de bens e capitais.

Bem vistas as coisas, na época em que as trocas directas regiam toda a economia entre regiões, cidades ou pessoas, nós (Humanidade) só trocávamos se houvesse confiança, caso contrário forçávamos a criação de condições para o risco fosse minimizado, o que automaticamente desequilibrava as condições da balança de trocas.

Independentemente dos séculos que passaram, esta motivação base continua a mesma, a diferença é que hoje em dia criámos intermediários que nos dizem em quem podemos confiar e em que condições (as tais empresas de rating ou outras entidade bancárias que analisam mercados). Ou seja no fundo estamos a pedir que alguém nos diga qual o risco de fazer ou não trocas com a entidade "x" ou entidade "y"..até aqui tudo bem...<- a malta é mesmo preguiçosa (e é uma análise geral) e os corpos accionistas sentem-se mais descansados se existirem estes intermediários...enfim... ->, a questão (para além de gardena) é, quem controla a agenda destes intermediários? e que regras de imparcialidade seguem eles?.

São estes senhores que ditam as condições de segurança nas trocas comerciais entre economias e não há volta a dar. O nosso sinal como país ocidentalizado deveria ser o de caminhar no sentido de apaziguar todas as crispações e estabilizar a nossa acção, por forma a permitir um sinal positivo aos mercados. A economia internacional só irá estabilizar quando a confiança retornar e para isso temos de perceber o que é necessário fazer (a bem de todos, não só de alguns).

Esta atitude é fundamental para termos um bem que nos escapa - dinheiro - e dinheiro barato, não a 8,5% como está actualmente. Pede-se sentido prático e inteligência à nossa classe dirigente. Esta é a prioridade de todos....o dinheiro existe...ele tem é de circular e de preferência a custos suportáveis para a nossa realidade.

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