"Renovação forçada" (Hot Club)

Foi com alguma consternação que tomei conhecimento do incêndio no edifício do Hot Club de Portugal, em Lisboa, na Praça da Alegria.

Hoje, pesquisei a imprensa diária e optei por colocar um excerto do artigo do "I-Online" que resume o sucedido:

"(...)As causas do fogo ainda estão por apurar e os estragos por avaliar. Quase 24 horas depois de ter começado o fogo no último piso do prédio ocupado pelo Hot Clube de Portugal, uma coisa é certa: as probabilidades de voltar a ouvir música a sair da cave daquele que é um dos clubes de jazz mais antigos da Europa são muito reduzidas. Os litros de água usados pelos bombeiros para apagar as chamas inundaram o prédio, um edifício antigo, com estrutura e tabiques de madeira, no número 39 da Praça da Alegria, Lisboa. A cave ficou inundada. Para Inês Homem Cunha, directora do Hot Clube desde Maio, o incidente pode significar "o fim daquela sala como a conhecemos". A protecção civil vai selar o edifício, não por perigo de derrocada, mas pela probabilidade de haver abatimentos(...)".

Existe já opção para uma sala temporária e poderão ler a notícia completa do "I" aqui.

Confesso que fica alguma tristeza pelo fim daquela mítica cave e ambiente circunspecto que tanto ajudava a completar o som que lá se tocava, mas por outro lado fica também a esperança que esta renovação forçada, venha trazer o Hot Club de volta ao Séc. XXI e apresentar-se de cara lavada para um 2010 mais "sonoramente belo".

Fica para já uma menção de apoio à direcção do Hot Club e votos de que se restabeleçam rapidamente para que o Jazz nunca deixe de se ouvir na capital.

Desta tasca, um brinde para o luto da cave e outro para os novos tempos que trará um novo Hot Club.

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