E ainda dizem que a religião é um assunto sério

Quem me conhece, sabe ou pelo menos adivinha que não concordo com a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana e quando o interlocutor "vale" a pena, eu explico o porquê de não concordar.

Mas por vezes até é bom que saiam notícias destas:

"Vaticano: Papa Bento XVI decreta desaparecimento do limboIgreja abre portas do Céu a bebés sem baptismo.

O Papa Bento XVI prepara-se para decretar a desaparição da figura do Limbo (local, entre o Céu e o Purgatório para onde se dizia que iam as crianças que morriam sem ser baptizadas), estabelecendo que os bebés que morrem sem receber o Sacramento do Baptismo vão directamente para o Céu, “graças à Infinita Misericórdia de Deus”.

Esta questão está a ser debatida em Roma, na reunião da Comissão Teológica Internacional, que congrega mais de duas centenas de teólogos de todo o mundo, e o documento deve ser apresentado ao Papa este fim-de-semana.

O cónego Costa Neiva, professor de Sacramentologia na Faculdade de Teologia de Braga, disse ao CM que o “o Limbo foi uma figura criada por S. Tomás de Aquino, no século XI, para resolver o problema das crianças que morriam sem baptizar e que, segundo a doutrina anterior, iam para o Inferno”.

FIM DE UMA CRENÇA ANTIGA
Mesmo não constando do Catecismo Oficial, o Limbo foi considerado pela Igreja, até ao Concílio Vaticano II, 1960, como “uma teoria admissível” e fez parte, ao longo de pelo menos oito séculos, da mais profunda crença religiosa e popular. Aliás, ainda hoje há pais que querem baptizar os seus filhos poucos dias depois do nascimento, para que não corram o risco de ir parar ao Limbo, esse lugar misterioso, a que alguns teólogos chamam “uma espécie de Céu de segunda”.O padre António Gonçalves, pároco na diocese de Braga, disse ao CM que “há mais de 30 anos que, na catequese, não se fala do Limbo. Hoje o Baptismo é apresentado como a porta de entrada para a Comunhão da Igreja e não como condição ‘sine qua non’ para a Salvação Eterna”.E para que não restem dúvidas, o Papa Bento XVI vai banir o Limbo da linguagem teológica, considerando o Céu, o Inferno e o Purgatório como destinos possíveis após a morte.

OS TRÊS PATAMARES DA ETERNIDADE

CÉU - Também pode chamar-se Paraíso.
É o lugar dos justos que, em plena união de vida com Cristo, se tornaram semelhantes a Deus e o vêm “tal como Ele é”. É para onde vão todos aqueles que, após uma vida justa, atingem a Salvação Eterna.

PURGATÓRIO
Trata-se, segundo a Igreja, de um estado de purificação dos restos de pecado por que passam as almas dos que morrem na Graça de Deus, até entrarem no Céu. É um local de esperança, de onde se sai graças às orações e preces dos homens.

INFERNO
Segundo os teólogos, trata-se de um estado (não de um lugar) de auto-exclusão da comunhão amiga de Deus pelo pecador impenitente que a morte fixou na eternidade de forma irreversível na aversão a Deus. É associado ao fogo."



li e fiquei a olhar para a notícia com uma pura sensação de.................vazio!!!!

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