IAM (impostos até à morte)...ou Impostos inteligentes?

Existem profissões mais antigas que outras. Mais meritórias ou dignas que outras (assim alguns o entendem). Mais visíveis que outras, etc. Podemos classificá-las como quisermos e à luz de quaisquer parâmetros, mas algo que não podemos negar é a sua real existência. E aí, algumas culturas são bem mais lógicas e justas que outras.

A título de exemplo, pego num artigo que o meu amigo Esqueleto me enviou - ler aqui - sobre a cobrança de impostos à actividade de prostituição, na Alemanha. É das mais antigas do mundo (costumam dizer), todos sabemos que existe, todos sabemos que dá dinheiro, mas culturalmente nem todos os governos a aceitam (o que é duma incongruência e hipocrisia extremas).

Este facto podia ser algo muito bem vindo para os municípios e para o estado. Se por lado obrigava aos profissionais do ramo a serem parte integrante da sociedade, dando-lhe direitos mas também obrigações, por outro ajudava na componente financeira das autarquias (via cobrança de taxas, como a que cobram à restauração pela ocupação de esplanadas na via pública, por exemplo) e do próprio estado através de impostos sobre  actividade (mesmo que fossem como profissionais liberais).

No fundo trata-se de verificar o exercício desta cidade Alemã na regulação e taxação duma actividade que ainda está no limiar da moral vs a lógica comercial e observar as mais valias neste tipo de atitudes.

Eu voto nisto (se bem que ninguém me perguntou nada)!! De qualquer forma mais vale beneficiarmos com estas medidas e colocar tudo às claras, do que andar nesta cega-rega de não sabe, não vê, não fala! Até porque conseguiamos garantir uma maior cobertura nas DST's e assim muitas mulheres/homens não eram expostos a infecções pelas infedilidades dos maridos/esposas que andam por aí a prevaricar :)). Quanto mais não seja, havia uma maior partilha dos impostos cobrados e evitavam-se economias paralelas.

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