Estruturalidades
"Cada português pagou, em média, 6.700 euros de impostos e contribuições
no ano passado, avanço o Económico. Este valor é equivalente a 18 euros
por dia e a mais de um terço de toda a riqueza produzida". - in Publico
ou seja, mais de um terço da riqueza produzida no meu país é gerada por impostos!
de 160 mil milhões de euros (valor médio do PIB), 53,33 mil milhões são impostos....enfim...dá que pensar e este é um problema estrutural na nossa economia.
Já desde o tempo de D.Fernando I (séc.XIV) que o défice do estado era um assunto gravíssimo e que a carga fiscal em cima da população era usada para colmatar estas falhas. Usávamos receitas extraordinárias para equilibrar as contas públicas (ou mais correctamente para compensar os gastos da casa real) - lembrem-se da Lei das Sesmarias e já no tempo de D.José, o Marquês de Pombal aplicou receitas extraordinárias para endireitar a coisa.....há muitos casos destes ao longo da nossa história. É nela que vemos que nada disto é novidade e que não podemos cair no erro de pensar que isto é conjuntural. É acima de tudo um problema de CULTURA Portuguesa, ou falta dela, a nível de gestão financeira e política económica. A única forma de tratar isto é enfrentá-la como uma questão de fundo e de génese Portuguesa, que tem de ser alvo de medida a muito longo prazo, para que um dia seja possível alterar essa tendência nos governantes.
de 160 mil milhões de euros (valor médio do PIB), 53,33 mil milhões são impostos....enfim...dá que pensar e este é um problema estrutural na nossa economia.
Já desde o tempo de D.Fernando I (séc.XIV) que o défice do estado era um assunto gravíssimo e que a carga fiscal em cima da população era usada para colmatar estas falhas. Usávamos receitas extraordinárias para equilibrar as contas públicas (ou mais correctamente para compensar os gastos da casa real) - lembrem-se da Lei das Sesmarias e já no tempo de D.José, o Marquês de Pombal aplicou receitas extraordinárias para endireitar a coisa.....há muitos casos destes ao longo da nossa história. É nela que vemos que nada disto é novidade e que não podemos cair no erro de pensar que isto é conjuntural. É acima de tudo um problema de CULTURA Portuguesa, ou falta dela, a nível de gestão financeira e política económica. A única forma de tratar isto é enfrentá-la como uma questão de fundo e de génese Portuguesa, que tem de ser alvo de medida a muito longo prazo, para que um dia seja possível alterar essa tendência nos governantes.
Acima de tudo a intervenção do estado na economia tem de reduzir e para isso precisamos de deixar de ver o estado como um Pai e mais como um professor! Ensina, educa mas não tem de tomar conta!
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