Não podia faltar!!!

Não podia ficar indiferente ao facto de depois de 50 anos à frente dos destinos de Cuba, Fidel Castro renuncia à presidência e deixa o poder ao irmão, Raúl.

Ele renunciou à Presidência do Conselho de Estado de Cuba depois de 50 anos a comandar os destinos do país. Sobreviveu a 9 presidentes norte-americanos e sete em cada dez cubanos nunca conheceram outro chefe de Estado.

Ele tinha sempre guardado para os opositores penas pesadas na prisão, e quem escapou teve de optar pelo exílio, mas mesmo quem lhe critica os métodos cita como exemplo de virtude os sistema de saúde e de educação cubano.

Chegou ao poder a combater a ditadura de Fulgêncio Batista, em 1959, que tinha o apoio dos Estados Unidos. Sai agora, depois de ter sido acometido de doença, e ter decidido delegar o poder ao irmão, Raúl Castro. Neste período em que Fidel operou uma suave transição, prometeu sempre estar por perto e velar por todas as decisões importantes do país. Afinal, segundo o «comandante», «os verdadeiros revolucionários nunca se reformam». Promete, agora, «combater apenas como um soldado das ideias».

Estas coisas nunca se podem analisar per si, temos de ter em conta o panorama internacional, as reacções, as mensagens implícitas (para mim isto não é mais que uma jogada para antecipar a sua morte e deixar as condições necessárias para uma aceitação tácita do regime) e as mensagens explícitas.

A ver vamos, mas como por aqui não deixamos passar as coisas claro, a ver o que vai acontecer.