Capital humano vs Empecilho ao progresso.
Tenho a sensação nítida que o mundo europeu está regredir no que ao mercado de trabalho diz respeito. Julgo que voltámos ao anos 80, onde os empregados não eram vistos como pessoas mas sim como números e onde o respeito pelo próximo era visto como uma fraqueza, como vírus que em vez de tornar as empresas mais fortes, as tornava mais fracas, em que a relação humana era visto como um elemento fragilizador da competitividade.
Parece que toda a década de 1996 a 2006, onde grassavam os guru's do "team bulding", ou do "motivated teams, are better teams" e até do "empregado contente produz mais e melhor" foi aniquilada. As sessões intermináveis em eventos, onde se falavam sobre como gerir pessoas - os recursos mais válidos das empresas - e se faziam exercícios de como melhor trabalhar em conjunto para beneficiar a empresa, foi tudo pelo cano abaixo!!
À data de hoje, um empregado é visto como um custo para empresa, tipo erva daninha que não desaparece mas também não se pode arrancar de qualquer maneira; como um empecilho ao progresso corporativo. As grandes teorias do "Capital Humano", hoje parece que deram lugar à política explorativa da revolução industrial do Séc. XVIII e XIX.
Hoje joga-se com o medo, com a vontade de reduzir o custo do trabalho usando técnicas como "se não quiseres vem para cá outro a ganhar metade", em que este tipo de "negociações" são vistas como uma benesse do patrão ou dono da empresa. Cujo objetivo é aumentar os lucros via supressão cega de custos. (É a regra do mercado que diz que empresas que controlam custos e têm EBITDA's acima dos 40% são boas para investir.) Não significa este discurso que o contraponto comunista de lucros controlados para o patrão e sobrevalorização do custo do trabalho seja também solução.
Estamos a entrar num ciclo em que a falta de bom senso começa a predominar nas tomadas de decisão. O medo da ausência de trabalho, no que aos trabalhadores diz respeito e o medo da redução da valorização da empresa, no que aos empregadores/patrões diz respeito, altera completamente as regras do jogo e sempre para o lado mais fracos, pelo que estamos novamente a passar uma altura sensível e que impera tomar decisões informadas (ato que cada vez menos existe).
Estamos todos nas decisões de curtíssimo prazo, em que não se pensa nas consequências futuras dos atos tomados e isso, normalmente, paga-se bem caro depois!
Parece que toda a década de 1996 a 2006, onde grassavam os guru's do "team bulding", ou do "motivated teams, are better teams" e até do "empregado contente produz mais e melhor" foi aniquilada. As sessões intermináveis em eventos, onde se falavam sobre como gerir pessoas - os recursos mais válidos das empresas - e se faziam exercícios de como melhor trabalhar em conjunto para beneficiar a empresa, foi tudo pelo cano abaixo!!
À data de hoje, um empregado é visto como um custo para empresa, tipo erva daninha que não desaparece mas também não se pode arrancar de qualquer maneira; como um empecilho ao progresso corporativo. As grandes teorias do "Capital Humano", hoje parece que deram lugar à política explorativa da revolução industrial do Séc. XVIII e XIX.
Hoje joga-se com o medo, com a vontade de reduzir o custo do trabalho usando técnicas como "se não quiseres vem para cá outro a ganhar metade", em que este tipo de "negociações" são vistas como uma benesse do patrão ou dono da empresa. Cujo objetivo é aumentar os lucros via supressão cega de custos. (É a regra do mercado que diz que empresas que controlam custos e têm EBITDA's acima dos 40% são boas para investir.) Não significa este discurso que o contraponto comunista de lucros controlados para o patrão e sobrevalorização do custo do trabalho seja também solução.
Estamos a entrar num ciclo em que a falta de bom senso começa a predominar nas tomadas de decisão. O medo da ausência de trabalho, no que aos trabalhadores diz respeito e o medo da redução da valorização da empresa, no que aos empregadores/patrões diz respeito, altera completamente as regras do jogo e sempre para o lado mais fracos, pelo que estamos novamente a passar uma altura sensível e que impera tomar decisões informadas (ato que cada vez menos existe).
Estamos todos nas decisões de curtíssimo prazo, em que não se pensa nas consequências futuras dos atos tomados e isso, normalmente, paga-se bem caro depois!
Comentários