Quem manda, afinal?


Desde 2007 que estamos a passar por uma mudança de poder. Do poder verdadeiro, daquele que realmente manda. Estão a dar-se mudanças nos seus paradigmas...do que ele significa, de como se exerce..tudo isto está a mudar. Apesar da sociedade achar que há coisas imutáveis, a verdade é que isso é totalmente falso. Tudo muda e tudo se altera...nós podemos é ter alguma capacidade de previsão, mas para isso é preciso que saibamos olhar para o passado...e aí, está um dos busílis da questão! 
Em todo caso, toco neste tema, porque li no Expresso Online, que esta notícia (originalmente publicada em 19-07-2014) foi distinguida com o prémio de jornalismo económico Santander / Universidade Nova de Lisboa.
O texto é excelente...recomendo vivamente a sua leitura - A queda de um Santo, por Pedro Santos Guerreiro - deixo aqui um pequeno trecho da conclusão;
"(...)O sistema mudou porque estava falido. O novo regime fala estrangeiro. Precisa de reguladores fortes, para que produza em vez de extrair riqueza de Portugal. Mas essa é a maior mudança a que assistimos. Não foi a troika que a trouxe, foi a dívida.(...)"

Para quem, como eu, gosta de observar as movimentações com todas as suas ramificações - não apenas pelo seu impacto imediato ou de curtíssimo prazo - este texto representa uma análise real, factual e profissional da mudança que estamos a ter em Portugal sobre quem irá preencher o vazio de poder que está instalado? 

Estamos cá para ver as cenas dos próximos capítulos, mas uma coisa é certa: Enquanto durar esta dança de cadeiras, a democracia fica sempre a ganhar!

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