IGnobel

Estou flebagasted!! eheheh

Estes prémios são das coisas mais surreais que já vi.
Já há algum tempo que não coloco aqui aquelas investigações sobre tudo e mais alguma coisa e que aparentemente não servem para absolutamente nada, pela simples razão de que a informação estava muito dispersa e por vezes não há tempo para separar o trigo do joio e escolher os "trabalhos" mais fabulásticos.

Eis senão quando me deparo com a Atribuíção dos Prémios IGNobel e....alto lá!! isto parece-me digno de atenção. Atão e não que me deparei com pérolas na investigação científica/económica/social ímpares:

Atribuídos anualmente pela revista humorística “Annals of Improbable Research”, os IgNobel “honram façanhas que primeiro nos fazem rir e depois pensar” e vão já na sua 18ª edição. Normalmente, os galardoados são investigadores, cujos trabalhos foram publicados em revistas de grande prestígio internacional.

Prémio IgNobel da Economia de 2008
Um estudo sobre os efeitos do ciclo ovulatório nas gorjetas das dançarinas de bar recebeu ontem à noite este Prémio, numa cerimónia realizada no Sanders Theatre da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, perante 1200 pessoas.

Prémio IgNobel da Química de 2008
O IgNobel da Química deste ano foi para dois artigos contraditórios sobre os efeitos espermicidas da Coca-Cola. O primeiro foi publicado por cientistas americanos no “New England Journal of Medicine”, em 1985, defendendo esses efeitos; e o segundo, publicado por investigadores de Taiwan na “Human Toxicology”, em 1987, dizendo exactamente o contrário.

Prémio IgNobel da Biologia de 2008
Três investigadores franceses repartiram entre si este prémio por descobrirem que as pulgas que vivem nos cães saltam mais alto do que as pulgas que vivem nos gatos. O artigo foi publicado na revista científica “Veterinary Parasitology” em 2000.

Prémio IgNobel da Nutrição de 2008
O IgNobel da Nutrição foi para Massimiliano Zampini, da Universidade de Trento, em Itália, e Charles Spence, da Universidade de Oxford, pelo seu estudo para modificar electronicamente o som de uma batata frita de forma a parecer mais estaladiça e fresca do que realmente é. O estudo foi publicado no “Journal of Sensory Studies”, em 2004.

Prémio IgNobel da Arqueologia de 2008
Dois investigadores brasileiros venceram o IgNobel da Arqueologia pelo seu artigo “O papel dos armadillos no movimento dos materiais arqueológicos: uma abordagem experimental”, publicado na “Geoarchaeology”, em Abril de 2003

Prémio IgNobel da Paz de 2008
Foi ganho pelo o Comité Federal Ético da Biotecnologia Não-Humana da Suíça por adoptar o princípio legal de que as plantas têm dignidade.

Prémio IgNobel da Medicina de 2008
Dan Ariely da Duke University (nos EUA) demonstrou que os remédios falsificados mais caros produzem mais efeito do que os remédios falsificados mais baratos. O trabalho foi publicado este ano no “Journal of the American Medical Association”.

Prémio IgNobel da Ciência Cognitiva de 2008
Dois investigadores japoneses e um húngaro descobriram que os micetozoários, uma espécie de amiba, conseguem resolver puzzles e receberam este prémio. O artigo foi publicado na prestigiada “Nature” em Setembro de 2000.

Prémio IgNobel da Física de 2008
O IgNobel da Física 2008 premiou um trabalho de dois invetigadores americanos que conseguiram provar matematicamente que fios de cordel ou cabelo acabam inevitavelmente por se embaraçar. O trabalho foi publicado nos “Proceedings of the National Academy of Sciences”, em Novembro de 2007.

Prémio IgNobel da Literatura de 2008
Finalmente, o IgNobel da Literatura foi para David Sims da Cass Business School, em Londres, pelo seu estudo sobre a experiência da indignação dentro das empresas, publicado na revista “Organization Studies”, em 2005.


No palco do Sanders Theatre estiveram verdadeiros prémios Nobel, a que os organizadores chamam “os outros, os da Academia Sueca”, que entregaram ainda mais sete IgNobel. Todos os vencedores tiveram exactamente 60 segundos para fazer o seu discurso de aceitação, tempo rigorosamente controlado por uma criança de oito anos.

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