opiniões
Irão e o processo de enriquecimento de urânio
11-01-2006 - Ocidente avisa Teerão
10-01-2006 - AIEA confirma opção nuclear iraniana
10-01-2006 - Irão retoma pesquisa nuclear
16-12-2005 - Maioria dos israelitas contra ataque ao Irão
15-12-2005 - Eles inventaram o mito do Holocausto (diz o PM do Irão, sobre Israel)
não sei se se recordam, mas o grande Peter Gabriel tem uma música que resume (quase todos) os conflitos internacionais - War Games - isto, claro está, na minha singela opinião.
Acho extraordinário como os ciclos de vida se têm encurtado cada vez mais. Este "incidente" diplomático, originado por ambos os lados, tem contornos extremamente interessantes, pois caso se recordem o Irão esteve envolvido no início dos anos 80 numa guerra com o Iraque, sendo que este último tinha o apoio americano e aqui, para mim (não sou especialista de nada, nem vou para a TVI ou RTP ou SIC, dizer que tenho profundo conhecimento do que quer que seja - talvez só de cerveja), é que está o busílis da questão.
Os EUA nunca conseguiram ter interferência na maior potência económica do médio oriente - o Irão - importante não só pelos recursos energéticos (Gás natural, Petróleo, etc...) como também pelos recursos geológicos e particularmente, pelo posicionamento geográfico daquele país.
O Irão sempre manteve uma independência muito grande face ao ocidente e suas regras. Não é de todo inverossímel que essa atitude seja "estranha" aos EUA, habituados a controlar em nome da "segurança e estabilidade" do seu povo.
O facto de nunca se ter conseguido entrar num governo iraniano é sinónimo de grande personalidade desse povo, mas também sinónimo da riqueza real do país, pois conseguem fazer frente a uma potência financeira e manterem-se num caminho por eles determinado.
Não estou a querer dizer que concordo com utilização de energia nuclear para fins militares, estou sim a querer dizer que a melhor forma de desgaste internacional é o desacreditar de um país, na opinião internacional (ou seja, nos EUA e na UE). Há sempre que levar em conta o factor desinformação e importa também pensar no seguinte:
- O Irão é um dos maiores produtores de petróleo e mais importante que isso, tem uma das maiores reservas do mundo.
Logo, para que raio é que precisa de energia nuclear????
Ou para fins militares, ou para fins de produção de energia. Qual dos dois, não sei, mas cheira-me que ambos são razões plausíveis.
O Irão (antiga Pérsia para quem não sabe) após a morte do Ayatolla Komeny sempre quis ganhar "força" na política internacional e sendo um país "gerido" por religiosos é natural que as intenções "divinas" se confundem com as intenções humanas, vai daí que poderá ser natural o braço de ferro que dura já há quase um ano, sobre a posse de armamento nuclear, estar a ser usado como uma forma de dizer:
"- Olhem para nós, porque a partir de agora também temos uma palavra a dizer na economia mundial"
Mas prontossss, como referi anteriormente, é só uma opinião.
Num registo totalmente diferente:Excelssos filhos de uma alternadeira da nazaré, havemos de ir jantar a um tascoso brutal que eu e o MacAllister descobrimos na Rua de St. Marta. Até deu gosto....
11-01-2006 - Ocidente avisa Teerão
10-01-2006 - AIEA confirma opção nuclear iraniana
10-01-2006 - Irão retoma pesquisa nuclear
16-12-2005 - Maioria dos israelitas contra ataque ao Irão
15-12-2005 - Eles inventaram o mito do Holocausto (diz o PM do Irão, sobre Israel)
não sei se se recordam, mas o grande Peter Gabriel tem uma música que resume (quase todos) os conflitos internacionais - War Games - isto, claro está, na minha singela opinião.
Acho extraordinário como os ciclos de vida se têm encurtado cada vez mais. Este "incidente" diplomático, originado por ambos os lados, tem contornos extremamente interessantes, pois caso se recordem o Irão esteve envolvido no início dos anos 80 numa guerra com o Iraque, sendo que este último tinha o apoio americano e aqui, para mim (não sou especialista de nada, nem vou para a TVI ou RTP ou SIC, dizer que tenho profundo conhecimento do que quer que seja - talvez só de cerveja), é que está o busílis da questão.
Os EUA nunca conseguiram ter interferência na maior potência económica do médio oriente - o Irão - importante não só pelos recursos energéticos (Gás natural, Petróleo, etc...) como também pelos recursos geológicos e particularmente, pelo posicionamento geográfico daquele país.
O Irão sempre manteve uma independência muito grande face ao ocidente e suas regras. Não é de todo inverossímel que essa atitude seja "estranha" aos EUA, habituados a controlar em nome da "segurança e estabilidade" do seu povo.
O facto de nunca se ter conseguido entrar num governo iraniano é sinónimo de grande personalidade desse povo, mas também sinónimo da riqueza real do país, pois conseguem fazer frente a uma potência financeira e manterem-se num caminho por eles determinado.
Não estou a querer dizer que concordo com utilização de energia nuclear para fins militares, estou sim a querer dizer que a melhor forma de desgaste internacional é o desacreditar de um país, na opinião internacional (ou seja, nos EUA e na UE). Há sempre que levar em conta o factor desinformação e importa também pensar no seguinte:
- O Irão é um dos maiores produtores de petróleo e mais importante que isso, tem uma das maiores reservas do mundo.
Logo, para que raio é que precisa de energia nuclear????
Ou para fins militares, ou para fins de produção de energia. Qual dos dois, não sei, mas cheira-me que ambos são razões plausíveis.
O Irão (antiga Pérsia para quem não sabe) após a morte do Ayatolla Komeny sempre quis ganhar "força" na política internacional e sendo um país "gerido" por religiosos é natural que as intenções "divinas" se confundem com as intenções humanas, vai daí que poderá ser natural o braço de ferro que dura já há quase um ano, sobre a posse de armamento nuclear, estar a ser usado como uma forma de dizer:
"- Olhem para nós, porque a partir de agora também temos uma palavra a dizer na economia mundial"
Mas prontossss, como referi anteriormente, é só uma opinião.
Num registo totalmente diferente:Excelssos filhos de uma alternadeira da nazaré, havemos de ir jantar a um tascoso brutal que eu e o MacAllister descobrimos na Rua de St. Marta. Até deu gosto....
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