Importante recordar
De vez em quando gosto de colocar algumas notícias que nos poderão levar a outros tempos.
Esta não foge a essa regra e torna-se mais uma forma de nunca esquecermos o nosso passado - mais propriamente a II Grande Guerra!
Por isso deixo aqui uma notícia, que para quem gosta de pensar um pouco, poderá aproveitar para interiorizar o terror que foi esta fase da humanidade....
Morreu o "caçador de nazis"
Durante mais de seis décadas, Simon Wiesenthal dedicou a sua vida à tarefa de não deixar que o mundo esquecesse os horrores do Terceiro Reich. Sobrevivente de vários campos de concentração, Wiesenthal ajudou a levar perante a justiça 1100 criminosos de guerra nazis, entre eles, Adolf Eichmann, o homem nomeado por Adolf Hitler para executar o genocídio de milhões de judeus. A tarefa valer-lhe-ia o cognome de «caçador de nazis».
Esta não foge a essa regra e torna-se mais uma forma de nunca esquecermos o nosso passado - mais propriamente a II Grande Guerra!
Por isso deixo aqui uma notícia, que para quem gosta de pensar um pouco, poderá aproveitar para interiorizar o terror que foi esta fase da humanidade....
Morreu o "caçador de nazis"
O austríaco Simon Wiesenthal, também conhecido como o "caçador de nazis", morreu esta terça-feira, aos 96 anos. Wiesenthal tornou-se conhecido por ter levado perante a justiça mais de mil criminosos de guerra nazis.
Durante mais de seis décadas, Simon Wiesenthal dedicou a sua vida à tarefa de não deixar que o mundo esquecesse os horrores do Terceiro Reich. Sobrevivente de vários campos de concentração, Wiesenthal ajudou a levar perante a justiça 1100 criminosos de guerra nazis, entre eles, Adolf Eichmann, o homem nomeado por Adolf Hitler para executar o genocídio de milhões de judeus. A tarefa valer-lhe-ia o cognome de «caçador de nazis».
«Simon Wiesenthal era a consciência do Holocausto», afirmou o Rabi Marvin Hier, fundador do centro Simon Wiesenthal, uma organização não-governamental de defesa dos direitos humanos. «Quando o Holocausto acabou em 1945 e o mundo inteiro regressou a casa para esquecer, só ele ficou para trás para se lembrar. Ele não se esqueceu. Tornou-se no representante permanente das vítimas, determinado a levar perante a justiça aqueles que cometeram os maiores crimes da História», refere uma nota divulgada pelo centro.
Judeu, nascido em 1908 onde é agora a Ucrânia, Wiesenthal viajou pelo mundo, dando várias palestras sobre o Holocausto e reunindo uma vasta e variada informação sobre a localização de vários criminosos de guerra da Alemanha nazi. Na Áustria, onde viria a estabelecer residência após a II Guerra Mundial, Wiesenthal fundou o Centro de Documentação Judaico, centro de uma vasta rede de informação usada para descobrir e revelar as provas contra os responsáveis pelas atrocidades cometidas na II Guerra Mundial.
«Sou alguém que procura justiça, não vingança», disse um dia Simon Wiesenthal. Para Ester Mucznik, vice-presidente da comunidade israelita em Portugal, o significado do trabalho de Wiesenthal vai perdurar para além da sua morte.
«É um homem que toda a sua vida procurou resgatar a memória das vítimas do Holocausto. O fundamental da acção dele não foi apenas apanhar os culpados do Holocausto mas também fazer perdurar a memória. É esse o sentido dos centros de documentação que criou».
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Loirita